segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vaso do Oleiro


Palavra do SENHOR que veio a Jeremias, dizendo:

"Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras.
Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.
Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu.
Então, veio a mim a palavra do SENHOR:
Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? - diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir,
se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe.
E, no momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino, para o edificar e plantar,
se ele fizer o que é mau perante mim e não der ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria.
Ora, pois, fala agora aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Eis que estou forjando mal e formo um plano contra vós outros; convertei-vos, pois, agora, cada um do seu mau proceder e emendai os vossos caminhos e as vossas ações.
Mas eles dizem: Não há esperança, porque andaremos consoante os nossos projetos, e cada um fará segundo a dureza do seu coração maligno.
Portanto, assim diz o SENHOR: Perguntai agora entre os gentios sobre quem ouviu tal coisa. Coisa sobremaneira horrenda cometeu a virgem de Israel!
Acaso, a neve deixará o Líbano, a rocha que se ergue na planície? Ou faltarão as águas que vêm de longe, frias e correntes?
Contudo, todos os do meu povo se têm esquecido de mim, queimando incenso aos ídolos, que os fizeram tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas não aterradas;
para fazerem da sua terra um espanto e objeto de perpétuo assobio; todo aquele que passar por ela se espantará e meneará a cabeça.
Com vento oriental os espalharei diante do inimigo; mostrar-lhes-ei as costas e não o rosto, no dia da sua calamidade."
Jeremias 18


Oleiro

Ana Paula Valadão
Composição : Ana Paula Valadão

Estou aqui mais uma vez pra pedir
Renova-me, Senhor
Não preciso mentir
Diante de Ti tudo em mim se revela
Vejo o Teu olhar me iluminar
Afastando toda treva
Sinto o Teu soprar me refrigerar
E me dar outra vez, mais uma vez
Um novo fôlego de vida
Preciso de Ti. dependo de Ti
Só Tua graça Senhor, me sustenta
É melhor que a vida
Me rendo a Ti, trabalha em mim
Como o oleiro que não desiste do barro
até ver o vaso terminado
Aquele que começou a boa obra em mim
É fiel pra completá-la até o fim
Eu quero ser, Senhor amado
Como o vaso nas mãos do oleiro
Quebra a minha vida e faze-a de novo
Eu quero ser, eu quero ser um vaso novo
Como Tu queres
Senhor sou Teu
Tu és oleiro, barro sou eu
Quebra e transforma
Até que enfim
Tua vontade se cumpra em mim
Me rendo a Ti, trabalha em mim
Como o oleiro que não desiste do barro
até ver um vaso novo

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