O primeiro fato que você tem que entender é que sempre haverá pessoas para lhe acusar. Você não precisa cometer adultério para isso. O ser humano herdou esse hábito do próprio diabo, e algumas pessoas até passaram a gostar de julgar.
O segundo fato é que essas pessoas geralmente conseguem uma multidão para apoiá-las nesse jogo de julgamento. Elas procuram por aqueles que as ajudem a apontar o dedo para você. Isso lhes dá uma sensação de poder, como se fossem superiores e melhores. O terceiro fato é que elas vão usar a religião para se justificar. Aliás, essas pessoas geralmente são religiosas, pois aquelas que não creem em Deus geralmente não julgam tanto quanto aquelas que dizem crer. Estranho, não?
O Senhor Jesus não se juntou a eles, nem sequer fez comentários. Em vez disso, Ele começou a escrever no chão, como se estivesse dizendo: “Não estou nem aí”. Mas ninguém entendeu e ainda ficaram insistindo para que Ele dissesse alguma coisa sobre o ocorrido, afinal de contas, eles O estavam testando também. Então, quando Ele viu que não iriam desistir, lhes fez uma pergunta. Pessoas inteligentes fazem isso: elas geralmente respondem com outra pergunta. Nós não temos que responder a todas as perguntas que nos fazem!
E, pouco a pouco, todos começaram a sentir os dedos que estavam apontados para a mulher começarem a virar em sua direção, e foram embora. Jesus então fez outra pergunta, dessa vez para a acusada: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?”
Ela provavelmente estava chorando em desespero, cobrindo o rosto para não ver todas as pedras que a levariam à morte, mas quando Jesus perguntou-lhe sobre seus acusadores, ela levantou o rosto e não viu ninguém. Assim como Ele está fazendo agora. Onde estão os teus acusadores? Abra os seus olhos e veja – eles não estão em nenhum lugar! E Ele continuou dizendo: “Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.”
Na fé.
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