segunda-feira, 20 de agosto de 2012

8º Dia do Jejum de Daniel


As parasitas

Elas podem ser mulheres muito agradáveis e, em alguns casos, um tanto amáveis. Raramente contam seus problemas para os outras pois preferem guardá-los para si mesmas. A vida é perigosa demais para que elas arrisquem seu tempo tentando algo novo, então elas se prendem ao que é seguro e garantido. Embora sejam bem agradáveis, raramente fazem alguma diferença na vida das outras pessoas.

O mundo está infestado dessas mulheres ‘agradáveis’ simplesmente porque a maioria das pessoas não tem interesse algum em somar ou fazer qualquer diferença neste mundo. Elas são felizes se tão-somente viverem suas próprias vidas, o que é justo, aceitável, mas ainda assim triste. Triste porque elas não são apenas criaturas que respiram o pouco de oxigênio que ainda nos resta, mas, na maioria dos casos, são mulheres incapazes de dar algo de si mesmas – são mulheres infrutíferas!

Todas as coisas boas a que temos acesso nos dias de hoje são o resultado do trabalho de pessoas que agiram de maneira totalmente oposta. Pessoas que decidiram que um dia fariam a diferença no mundo, embora soubessem que nunca seriam capazes de realizar essas mudanças sozinhas. Elas não deram desculpas para se esquivarem de fazer algo mais, algo que ninguém esperava - que mais tarde faria toda a diferença! “Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz.” (Lucas 8.16)

Sendo assim, por que então as mulheres que tiveram um encontro com Deus, e receberam o Seu Espírito e Sua direção, estariam abaixo do que Ele espera delas? Se temos a luz dentro de nós, não devemos iluminar tudo e todos à nossa volta? Não é razoável que pensemos que devemos brilhar neste mundo? Por que é tão difícil ver isso acontecer então? Por que tão poucas mulheres fazem de fato a diferença neste mundo?

Tudo acaba ficando sobre os ombros daquelas que realmente estão lá trabalhando para fazer a diferença. Elas acabam tendo que fazer tudo e mais alguma coisa (você sabe... aquela parte que deveria ter sido compartilhada com as outras!). É como meu pai sempre diz: são pouquíssimas pessoas empurrando um caminhão cheio de gente em cima! Parasitas que vivem para desfrutar do trabalho árduo e do esforço dos outros. Amáveis, muito agradáveis, boas pessoas... que não fazem nenhuma diferença neste mundo!

Funcionários que trabalham apenas pelo salário no fim do mês... Colegas de trabalho que fazem somente o que lhes é mandado... Filhos que só se preocupam com o próprio futuro... Mães que vivem em função dos filhos... Esposas cuja única preocupação na vida é estar casada e feliz... Obreiras que amam o fato de terem um uniforme para usar e ocuparem uma posição na igreja... E esposas de pastores que só servem para decorar a igreja. Esses são apenas alguns dos muitos exemplos de parasita.

E você? É uma parasita também? Antes de responder a pergunta, procure se lembrar de quantas vezes você fez a diferença neste mundo? Não conte as vezes que te ordenaram - essas não valem. Parasitas precisam de alguém que lhes mande fazer a diferença...

A mulher que faz a diferença nunca precisa que alguém lhe diga o que fazer, pois a sua vida é estar sempre à procura do que mais pode fazer e onde mais pode ajudar. Ela é um sinal de Deus neste mundo.

Na fé,

Cristiane Cardoso

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