As virtudes guiam a conduta do homem, e delas depende
chegar a onde se quer!!!
O nosso comportamento no
dia a dia reflete as nossas escolhas e aquilo que somos de verdade. Ao longo
dos anos, décadas e séculos, a sociedade passou por inevitáveis transformações,
e isso ocasionou muitos benefícios para as pessoas, como, por exemplo, os
avanços tecnológicos e da medicina. Porém, essas mudanças também ajudaram a
deturpar alguns valores.
As virtudes intrínsecas ao
homem, a todo momento correm o risco de corrupção. São uns violando e tirando
de outras pessoas o que não lhes pertence (inclusive a vida); passando por cima
dos colegas por cargos e status; traindo quem mais lhe quer bem meramente por
um prazer efêmero; ou acalentando o ego alheio em detrimento da própria
dignidade.
Por ouro lado, é sempre
possível ser feliz e respeitado quando se está decidido a mudar de vida.
Adquirir preceitos regidos por valores tão antigos quanto os que podemos
encontrar nas Escrituras Sagradas. Coragem, justiça, integridade, prudência,
domínio próprio e convicção, se trabalhados juntos são capazes de transformar
uma pessoa e o entorno dela.
Seis
preciosos valores
Muitos dizem que o receio
não é ruim, pois é ele quem nos deixa alerta para o perigo. É daí que nasce a coragem. Uma
força moral que nos faz reagir diante de um sentimento ou revés e perseverar
para nos livrarmos do mal. Assim como aconteceu com os amigos Sadraque, Mesaque
e Abede-Nego, que, ao negarem-se a adorar a imagem de ouro de Nabucodonosor,
foram jogados na fornalha. Porém, foram salvos; o fogo não causou dano algum a
seus corpos:
“Se o nosso Deus, a
quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e
das tuas mãos, ó rei. (...) Então,
o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa, e disse aos seus
conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam
ao rei: É verdade, ó rei. Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens
soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do
quarto é semelhante a um filho dos deuses.” Daniel 3:17, 24-25
O senso de equidade
permite que cada um de nós trate o próximo sem diferenças, como seu semelhante.
A justiça preza respeitar os direitos de cada
pessoa, e dar a cada um de nós o que nos pertence, sem favorecer ou
desfavorecer ninguém. Jesus nos ensina isso em mandamento:
“Respondeu-lhes
Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de
Deus? (...) O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro
mandamento maior do que estes. Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com
verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, e que amar a Deus
de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo
como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” Marcos 12:24, 31-33
Um homem inteiro de
coração e razão consegue enxergar o melhor caminho e trabalhar para um bem
geral, sem ser corrompido. A integridade rege não só a honra de alguém como
dita seus maiores atos de honestidade. O Senhor era com José e tudo o que ele
fazia prosperava. Diante disso, Potifar confiou a ele a casa e tudo o que
tinha. Mesmo diante da tentação, José foi digno:
“Aconteceu, depois
destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse:
Deita-te comigo. (...) Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me
vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade
e pecaria contra Deus?” Gênesis
39:7 e 9
Muita oferta pode gerar
tropeços de quem procura consumir alguma coisa. A prudência é, antes de tudo, um norte para
escolher o melhor meio de alcançar um objetivo, com cautela e precaução, sem se
prejudicar pela pressa ou futilidade. Jesus nos orienta a sermos prudentes como
a serpente:
“Eis que eu vos
envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as
serpentes e símplices como as pombas.” (Mateus 10:16) Porque as serpentes
estão sempre vigilantes, não se colocam em evidência por qualquer coisa e
conseguem distinguir quem são seus predadores.
Quando temos vontade de
algo, primeiro precisamos avaliar se aquilo é essencial para a nossa vida ou
apenas uma reação a um estímulo externo ou de uma memória do passado. Quem tem domínio
próprio é capaz
de frenar os próprios desejos e ressentimentos. Voltamos à história de José,
quando ele, rei do Egito, apresentou-se a seus irmãos, que o haviam vendido
anos antes:
“Disse José a seus
irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José,
vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais,
nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque,
para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.” Gênesis 45:4-5
É muito difícil algo não
sair como se queira quando se crê de verdade, e se tem firmeza no que foi
proposto. É a convicção que nos leva até um lugar estável, e é
essa certeza que representa a nossa fé:
“Ora, a fé é a
certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Pois,
pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o
universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir
das coisas que não aparecem.” Hebreus
11:1-3
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