quarta-feira, 12 de junho de 2013

Como você tem se comportado?

As virtudes guiam a conduta do homem, e delas depende chegar a onde se quer!!!




O nosso comportamento no dia a dia reflete as nossas escolhas e aquilo que somos de verdade. Ao longo dos anos, décadas e séculos, a sociedade passou por inevitáveis transformações, e isso ocasionou muitos benefícios para as pessoas, como, por exemplo, os avanços tecnológicos e da medicina. Porém, essas mudanças também ajudaram a deturpar alguns valores.
As virtudes intrínsecas ao homem, a todo momento correm o risco de corrupção. São uns violando e tirando de outras pessoas o que não lhes pertence (inclusive a vida); passando por cima dos colegas por cargos e status; traindo quem mais lhe quer bem meramente por um prazer efêmero; ou acalentando o ego alheio em detrimento da própria dignidade.  
Por ouro lado, é sempre possível ser feliz e respeitado quando se está decidido a mudar de vida. Adquirir preceitos regidos por valores tão antigos quanto os que podemos encontrar nas Escrituras Sagradas. Coragem, justiça, integridade, prudência, domínio próprio e convicção, se trabalhados juntos são capazes de transformar uma pessoa e o entorno dela.
Seis preciosos valores
Muitos dizem que o receio não é ruim, pois é ele quem nos deixa alerta para o perigo. É daí que nasce a coragem. Uma força moral que nos faz reagir diante de um sentimento ou revés e perseverar para nos livrarmos do mal. Assim como aconteceu com os amigos Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que, ao negarem-se a adorar a imagem de ouro de Nabucodonosor, foram jogados na fornalha. Porém, foram salvos; o fogo não causou dano algum a seus corpos:
“Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. (...) Então, o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.” Daniel 3:17, 24-25 
O senso de equidade permite que cada um de nós trate o próximo sem diferenças, como seu semelhante. A justiça preza respeitar os direitos de cada pessoa, e dar a cada um de nós o que nos pertence, sem favorecer ou desfavorecer ninguém. Jesus nos ensina isso em mandamento:
“Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? (...) O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” Marcos 12:24, 31-33
Um homem inteiro de coração e razão consegue enxergar o melhor caminho e trabalhar para um bem geral, sem ser corrompido. A integridade rege não só a honra de alguém como dita seus maiores atos de honestidade. O Senhor era com José e tudo o que ele fazia prosperava. Diante disso, Potifar confiou a ele a casa e tudo o que tinha. Mesmo diante da tentação, José foi digno:
“Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo. (...) Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” Gênesis 39:7 e 9
Muita oferta pode gerar tropeços de quem procura consumir alguma coisa. A prudência é, antes de tudo, um norte para escolher o melhor meio de alcançar um objetivo, com cautela e precaução, sem se prejudicar pela pressa ou futilidade. Jesus nos orienta a sermos prudentes como a serpente:
“Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mateus 10:16) Porque as serpentes estão sempre vigilantes, não se colocam em evidência por qualquer coisa e conseguem distinguir quem são seus predadores.
Quando temos vontade de algo, primeiro precisamos avaliar se aquilo é essencial para a nossa vida ou apenas uma reação a um estímulo externo ou de uma memória do passado. Quem tem domínio próprio é capaz de frenar os próprios desejos e ressentimentos. Voltamos à história de José, quando ele, rei do Egito, apresentou-se a seus irmãos, que o haviam vendido anos antes:
“Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.” Gênesis 45:4-5
É muito difícil algo não sair como se queira quando se crê de verdade, e se tem firmeza no que foi proposto. É a convicção que nos leva até um lugar estável, e é essa certeza que representa a nossa fé:
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” Hebreus 11:1-3

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